dependência química 27

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dependência química 27

Portal Da Secretaria De Atenção Primária A Saúde
Por meio deste conteúdo, vamos abordar a dependência química com toda a seriedade e complexidade que ela merece, tirar dúvidas e também deixar para trás alguns pensamentos ultrapassados que, eventualmente, ainda fazem parte do imaginário da maioria das pessoas. As amizades geralmente mudam e a pessoa passa a se relacionar com um novo grupo de amigos, afastando-se dos antigos. Ela assume riscos, passa a mentir mais sobre o seu consumo de substâncias, expõe-se a riscos e ainda abandona interesses pessoais. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos. Outro ponto que deve ser observado é a quantidade da substância que o dependente precisa.
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É interessante destacar que a dependência química não se trata de uma vontade de consumir determinada substância, mas, sim, de uma incapacidade de não consumi-la. É por isso que ela deve ser vista pelos familiares, amigos e profissionais não como uma fraqueza do indivíduo, mas como uma doença. É preciso conversar com a pessoa, buscar tratamento médico nos postos de saúde, buscar os grupos de apoio, como Narcóticos Anônimos, e grupos de apoio às famílias. Já o lapso pode ser definido como a primeira violação nas regras para a manutenção da abstinência. Podemos dizer que o lapso pode ser o primeiro passo para uma recaída, mas nem sempre o é, pois muitas vezes as mudanças comportamentais ocorrem antes do real uso de drogas.
Outro sujeito se descreve como dopado no trabalho, dizendo que o consumo da maconha é para ele uma condição para ir trabalhar e se mostrar sociável. Segundo ele, jamais se dirige ao trabalho sem ter fumado, pois, sem a maconha, tudo se tornaria insuportável (id. p. 38). Ela mostra tudo o que é bom, tudo o que é importante, tudo o que devemos voltar a fazer.
etapas de interação com a droga ocorre quando o uso delas se torna mais frequente. Além disso, o uso precoce de substâncias psicoativas tende a provocar problemas mais graves ao usuário no futuro. A dependência química provoca transtornos na rotina do paciente, já que ele passa a dedicar cada vez mais tempo na tarefa de obter a substância, consumi-la e se recuperar de seus efeitos, com prejuízo para o trabalho e o convívio com amigos e familiares. O uso recreativo de drogas se transforma em dependência química quando o indivíduo perde o controle sobre o seu consumo e isso começa a trazer prejuízos fisiológicos, cognitivos e comportamentais.
Estão abertas as inscrições para um curso sobre o tratamento da dependência química no contexto hospitalar (hospital geral e hospital psiquiátrico) e das clínicas especializadas. As aulas são a distância e gratuitas, destinadas aos profissionais que atuam em equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (SISNAD), ou na rede privada de atendimento e assistência. Da mesma forma, dependentes químicos, voluntariamente, são encaminhados para tratamento de reabilitação.
Dificuldades de lidar com frustrações e resolver problemas, além de traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento são alguns deles. Influências sociais, como um ambiente negativo dentro ou fora de casa, também podem favorecer ou facilitar o uso de alguma substância. É válido lembrar que, em muitos casos, o dependente pode negar a sua condição e, até mesmo, recusar qualquer tipo de tratamento. Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade. Gustavo também esclarece que mesmo drogas com proximidade à origem vegetal — como maconha, cafeína, cogumelos alucinógenos, folha de coca — possivelmente contém uma mistura de elementos psicoativos que podem levar ao uso abusivo e, consequentemente, ao transtorno.


Dependência química é um problema crônico, que se caracteriza pela mudança no comportamento do indivíduo ao administrar determinada substância, como consequência, ele passa a se ver dominado por impulsos, cada vez mais recorrentes, para voltar a fazer uso da droga. Ocorre quando o usuário permanece sem o uso da droga, o que causa alterações bruscas de humor, além de irritabilidade e outros sintomas físicos, como tremores, náusea, palpitação e alucinação. Os riscos da abstinência são grandes e podem levar à morte, por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada. Mas, como pudemos perceber até aqui, quando uma pessoa chega ao nível da dependência química, ela não tem mais o controle da situação e nem escolhe consumir ou não a substância. Nesse momento, o apoio e a empatia das pessoas mais próximas é fundamental — assim como a busca por ajuda profissional.


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Os sintomas de desconforto são designados “Síndrome da Abstinência”, que tendem a surgir a cada vez que o indivíduo cessar o uso da droga. A “tolerância à droga” leva ao consumo de doses cada vez maiores, no intuito de obter os mesmos sintomas promovidos em doses que antes eram menores. Outro fator associado à dependência química é a fissura, caracterizada pela vontade incontrolável de fazer o uso da droga, a qualquer hora do dia ou noite. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo.
vontade, fracas e que deveriam simplesmente abandonar o vício. Ela pode se referir a álcool, maconha, cocaína, medicamentos e calmantes, e é considerada como um transtorno mental resultante da utilização constante das drogas. A dependência de qualquer substância psicoativa, ou seja, que altere os comportamentos, é chamada de dependência química.